Ao contrário do que se pensou durante décadas a água não é um recurso natural inesgotável, e na esteira de anos e anos de uso abusivo e irresponsável deste recurso tão importante, vem os efeitos como escassez de chuvas, mudanças climáticas rigorosas e consequências para a economia e o desenvolvimento do país.
Uma das alternativas, então, para minorar este problema é o reaproveitamento da água, que pode ser feito de criativas e eficientes formas.
No ambiente doméstico, por exemplo, é possível uma grande mudança no modo como se usa a água sem prejuízos, pelo contrário, a economia, tanto de água quanto de dinheiro é algo real e possível:
O assunto de reaproveitamento da água tem se tornado tão sério que tem ganhado leis específicas para regê-lo como, por exemplo, em Pernambuco onde desde de 2011 há uma lei que determina que a água do chuveiro e da maquina de lavar devem ficar na casa ou edifício e reaproveitada em outras atividades como rega de jardim e lavagem de quintais. Segundo dados da ONU, em 2012 um bilhão de pessoas em todo o mundo não tinham acesso à água potável e este número só tende a aumentar, podendo chegar a 3 bilhões em 2025. Junte-se a isto uma outra mudança de comportamento em relação ao uso da água tratada que recebemos em nossas casas como reduzir o consumo, fechar torneiras durante a escovação dos dentes, ensaboar-se durante o banho e ensaboar a louça. São pequenos gestos que fazem uma enorme diferença. Dados como os apresentados pela ONU assustam e devem nos fazer parar para pensar maneiras mais eficientes e racionais do uso e do reaproveitamento da água, para que tais previsões não se confirmem.
Fonte: EcoCasa